quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Interneeeeeet!

Finalmente tenho Net!
Já já estarei de volta para deixar um novo post!
Tenho boas histórias para contar...

B.

PS: Afro! Don't make me cry ok? LUV YA 2!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

How Afro met Blakie

(coracao de chocolate)




Decorria o mes (nao tenho acentos no teclado,lamento imenso...) de Fevereiro,de 2001,devia ser perto do dia dos Namorados,depois de ter sido abordada pelos scouters da minha primeira agencia de modelos, decidi ir conhece-los melhor...(GRRRRRRR ,odeio o facto de nao ter acentos =/ )

Fui com uma grande amiga da minha escola preparatoria ,uma rapariga chamada Rita ,muito desinibida por sinal portanto pensei que fosse a pessoa ideal para ir comigo. Eu tinha na altura 14 anos feitos ha' pouco tempo , nesse dia vesti uma camisa de cetim preta muito brilhante (brega alert!!!) e uns jeans , e uns tenis super podres da Adidas,prendi o cabelo o mais apertado que conseguia,domei-o com gel e uma escova gigante e la fomos nos...

Chegamos la',eu expliquei aos bookers que tinha sido abordada pelo A.C. e que lhe tinha mentido na idade (disse que tinha 16 anos,pois pensava que ele me estava a engatar...atrevidinha! lol) ,e disse-lhes a minha verdadeira idade ,a reaccao (tambem nao tenho c's de cedilha) foi optima :"Ainda melhor! Ficamos felizes por saber isso". Dei-lhes os meus dados,tiramos polaroids ,e pediram-me que me sentasse no sofa com a Rita a' espera do Director da Agencia. Enquanto ele nao chegava nos vimos revistas de Moda,vimos os composites na parede,babamo-
-nos com a beleza da maior parte dos modelos, e quando menos esperavamos chegou o Director e trazia companhia...a companhia era a Blakie!!!

Os nossos queixos cairam na hora ,a Blakie cumprimentou-nos e foi mostrar aos bookers o novo penteado...eu e a Rita olhamos uma para outra incertas se gostavamos do penteado ou nao,mas se a Blakie gostava (e gostavas ,estavas tao feliz!lol) nos nao nos metiamos,eheheheh!

Ate' que chegou a vez de ela me "analisar",primeira afirmacao :
"-Tu nao tens o cabelo liso,porque e' que o usas tao apertado?!"
"-huummmm,....mas"
"-So' nao peco para o soltares, porque sei o trabalhao que deu para prender ,a proxima vez gostava de te ver com ele natural"
" .............................(super corada!!!!).......(sera que ela disse PROXIMA VEZ?!)......."

E pronto foi assim.....AMOR A' PRIMEIRA VISTA! Uma pessoa que nao me fez desfazer o toto' teve direito a todo o meu respeito! =)

Ao longo dos anos ,desenvolvemos uma Amizade a' qual dou "MUINTO"(private joke,ahahahahah) valor, se nao fosse esta menina ha' muito tempo que teria desistido por falta de apoio,posses e savoir faire!

I LOVE YOU SIS!

P.S-Um dia ela contar-vos-a' a versao dela deste dia,ou dos "muintos"(nao resisti outra vez mana!lol) dias do nosso Amor!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Até a Net me permitir…

Vou viajar em trabalho e não sei quando estarei de volta.
Até à minha volta, confio à minha linda Afro a gestão nosso espaço, mas não poderia despedir-me sem deixar-vos uma pequena pérola que descobri hoje no Youtube.
Quem disse que ser manequim era fácil?

B.

PS: Tentem não se rir!


terça-feira, 4 de novembro de 2008

domingo, 2 de novembro de 2008

Diário dos nossos cabelos I

Enquanto era criança, usei o cabelo de várias maneiras. Curto, médio, afro, carrapitos, tranças, you name it!
Eu era demasiadamente Maria-rapaz, e por isso quando chegava a hora de me pentear, a minha mãe normalmente optava pelas famosas “tranças de bailundo”. Para quem não sabe, são aquelas tranças que se tornaram num “must” nos anos 70 com a Bo Derek (no filme “Mulher de sonho” - mulher linda!, verdade seja dita) que são actualmente mais conhecidas por serem um dos penteados de eleição da cantora, Alicia Keys.



A chegada da “cabeleireira” à nossa casa - normalmente uma tia ou prima que sabia “trançar” bem - era como que um prenúncio ao cabo das tormentas.
Durante alguns minutos (que pareciam horas) os nossos cabelos eram desembaraçados (ai!), puxados (ai!), apertados (sim, bem apertados para a trança durar... Ai!) e trançados num desenho básico em linhas verticais da testa até à nuca!

Como se não bastasse à noite ainda tínhamos que dormir com as meias de nylon velhas (da mãe, avó ou tia), para que as mesmas durassem ainda mais tempo nas nossas doridas cabecinhas… É claro que como boas crianças que éramos, acabávamos quase sempre por as retirar durante a noite o que só antecipava ainda mais uma nova visita da “cabeleireira”.

Estávamos nos anos 80 e eu já estava na escola, quando a minha mãe faz uma viagem até a Brasil. Daddy on chargePânico geral!!!

Pergunta: Alguém viu o episódio do Bernie Mac (we miss you!), quando ele tem que pentear a sobrinha? Aquela criança ao colo do BM sou eu!

Depois de muitas tentativas falhadas do meu adorado pai, ele decidiu que eu ficava linda de afro! Na altura, o “Curl” (técnica de alisamento seguida de uma permanente… O Michael Jackson é o grande culpado desta moda!) era o estilo/penteado que “estava a dar” e eu não queria ser a única com um bidé na cabeça! O meu pai por ser uma pessoa que adora pregar partidas lá foi comigo divertido até à escola… Só faltava o pente de pau enfiado no cabelo para afirmar a “firmeza” do meu afro!


Já chegada à escola, decidi que iria esperar que ele partisse até poder mudar o penteado sem que ele notasse, mas não sabia que era apenas uma criança e que ele nunca me deixaria à porta da escola sozinha… Resultado, tive que entrar na escola de afro. Como sempre fui muito magrinha, parecia aqueles bonecos americanos, os Bobblehead... Era só cabelo!!!


Lá tive de entrar na escola com o penteado e mesmo tendo tentado alterá-lo ao longo do dia, de nada me serviu porque ia ficando cada vez mais ridícula.
Quando a minha mãe finalmente voltou do Brasil voltei às tranças e passei a adorar o martírio dos puxões e das meias de nylon!

Hoje, depois de muitas experiências com o meu cabelo - do afro ao rapado já usei de tudo; aventuras outro “post” do diário - vejo as coisas de forma completamente diferente e adoro qualquer tipo de penteado, desde que, obviamente, funcione com a nossa estrutura de cara.

Como diz um tio meu:
“ O nosso cabelo é o melhor do mundo porque podemos usá-lo de qualquer maneira!”
Resumindo: We're one of a kind!

PS: Desafio qualquer pessoa caucasiana /asiática/india /indiana a aparecer de carapinha! Daquelas “mola de isqueiro”, MESMO!
Peace!
Blakie

Diário dos nossos Cabelos


NAO SOU O MEU CABELO!


Afro


back in the day:


Tudo começou quando era miúda, queria ter o cabelo igual ao das minhas amigas caucasianas, lisinho e comprido. A minha mãe para não ter muito Trabalho, pedia a uma vizinha que me fizesse trancas, eu chorava imenso porque ela as apertava demais! O pior era quando o meu pai tinha que me pentear, limitava-se a desembaraçar-me o cabelo e não o prendia, ou seja resultado : JUBA GIGANTE!
A gota de água foi quando a minha mãe me mandou para a escola com dois totós gigantes, um em cada lado da cabeça, com direito a risco ao meio! Cheguei à escola e a primeira coisa que me chamaram foi "Minnie Mouse"! Odiei!

Fashion:

Mal sabia eu que anos mais tarde o meu cabelo viria a definir a minha profissão...
No Mundo da Moda nunca ouvi uma pessoa a dizer que não gosta do meu cabelo! "UAU, QUE JUBA" ,"QUEM ME DERA TER O TEU CABELO","ARRASAS COM ESSE VOLUME"! Estas pessoas não fazem ideia o Trabalhão que dá manter o cabelo saudável, desembaraçado e bonito… Tudo ao mesmo tempo!

No meu primeiro desfile na Moda Lisboa, achava eu que ia ser fácil para o meu cabelo, soltavam-no e já esta! Enganei-me!
Desfile da Lena Aires, calhou-me um cabeleireiro muito conhecido na nossa praça que tinha Fama de ser o "El Matador", no pior sentido do nome! Olhou para o meu cabelo e disse: "Tenho que aLisar isto." Eu até fiquei contente, porque sempre quis o cabelo liso. não fazendo ideia do que me esperava ...Assim que me mete um pente no cabelo e começa a pentear a partir da raiz...eu pensei "É o meu fim! "
O senhor queria à forca desembaraçar o meu cabelo ,como se faz com uma pessoa que o tenha liso! Afro hair tem que ser começado nas pontas e ir subindo gradualmente! O senhor, ou não fazia ideia, ou não estava para se incomodar! Isso não foi o pior...o pior foi quando começou o processo de esticar, o secador no volume máXimoo ou seja a ferver! Uma escova cilíndrica e vai de começar a esticar! Foi a coisa mais dolorosa de sempre, já estava com lágrimas nos olhos, a Blakie passou por mim e perguntou:"O teu cabelo era mesmo para esticar?" e o senhor respondeu por mim:"Sim claro! Como todas as outras!" Depois da tortura fui te com a designer para ver se ela aprovava o look, olhou para mim com um ar confuso, e disse:" Eu queria o teu cabelo natural! Mas pronto agora fica assim!" O senhor ficou eternamente na minha lista Negra!


No desfile seguinte Cravo/Baltazar pediram-me que fosse a casa de banho molhar o cabelo para ficar natural! Escusado será dizer que o fiz um pouco contrariada, tendo em conta a tortura que passei. Enfim, isto já foi há muitos anos, hoje em dia em Portugal não muito mudou! A malta é um bocadinho preguiçosa, olham para o meu cabelo e dizem,"Esta bom assim!" Cambada de preguiçosos, não percebem que com paciência tudo se resolve!

Nowadays:

Isso foi até a Blakie decidir que eu deveria surpreender tudo e todos, e há 3 edições atrás fui a casa dela para um simples corte de cabelo (confio o meu cabelo a muito pouca gente, mas ela sabe o que faz, right Blakie?). Para cortar o cabelo certinho ela teve que o esticar primeiro, com muita paciência, música e comida à mistura! Passamos pelo menos 4 horas a domar o "animal" e ela sugeriu-me que aparecesse na Moda Lx com o cabelo esticado, e foi o que fiz, para surpresa de todos. Os cabeleireiros todos adoraram, e eu também, porque ia ter o mesmo penteado que todas as outras modelos.


No país onde vivo tudo é diferente, porque há imensos produtos para o meu tipo de cabelo, e pessoas cheias de vontade de "brincarem" com ele! Aqui se faço um desfile ou uma produção de Moda, só vou com o cabelo natural se a marca em questão assim o desejar, nunca é por preguiça do cabeleireiro. Há 4 semanas tive a sorte de ter o cabelo cortado pelo cabeleireiro das estrelas Orlando Pita, que cobra 800 dólares por corte, a mim não cobrou nada porque foi para uma revista, que sorte que tive! Super paciente, cuidadoso e acima de tudo curioso, perguntou-me que produtos uso, qual a melhor forma de chegar ao resulto x, y, z com o meu cabelo, e deu-me imensos conselhos!


Conclusão : com o cabelo liso, encaracolado, ondulado ou afro, é sempre preciso paciência e acima de tudo cuidado.
O cabelo não nos define, é apenas um "acessório" na nossa "moldura". =)
Apesar da relação amor-ódio que possamos ter com o nosso cabelo, devemos sempre estar orgulhosos do que temos pois faz paz da nossa herança genética.

sábado, 1 de novembro de 2008

O nosso 1º casting

DESCRITIVO

Blakie
Ano: 1992
Tipo de casting: Desfile
Local: Lisboa

Afro
Ano: 2001
Tipo de casting: Anúncio de TV
Local: Lisboa

A NOTÍCIA

Blakie
Estava ainda em formação de manequim, e o meu professor – uma pessoa muito influente no meio - decidiu que deveria ir a um casting. Quando recebi a notícia fiquei super feliz, mas logo assustada, porque o casting seria com o que era considerado na altura o “Diabo da moda”. A sua fama era de maltratar os modelos e que de ter um prazer enorme em destruir a auto-estima de qualquer pessoa com quem trabalhasse.
Boa maneira de começar a trabalhar!

Afro
O meu primeiro casting foi uma pilha-de-nervos. A agência ligou-me 2 dias antes a dar a morada e as indicações necessárias. Uma das indicações era roupa colorida, eu naquela altura só me vestia de preto (o que não mudou muito entretanto =) ) ou então com roupa desportiva falei com a minha madrinha para me ajudar a escolher uma roupa par a o dia do casting. Ela decidiu fazer-me umas calcas a condizer com um top cor-de-rosa que eu tinha. Tínhamos pouco tempo então ela lá arranjou um tecido cor-de-rosa bebé (que breguice, lol) fez-me as calcas usando um modelo do único par de jeans que eu tinha, e colamos umas estrelas e umas meias luas. (Ainda tenho as calcas armazenadas).

CHEGADA AO CASTING

Blakie
No dia definido para o casting à tarde, segui com a minha irmã até à FIL, acreditando que a minha vida profissional iria mudar nesse dia. Estava a caminho de um casting com um dos principais produtores de moda em Portugal!
Chegada ao casting, percebi que aconteceria numa sala enorme demais para a minha coragem.
Corri para o quarto de banho a ver se me havia escapado alguma coisa. Lá estavam duas “Tops” do momento a corrigir as olheiras e cabelos. Não me dirigiram a palavra e decidi apenas observá-las pelo canto do olho, fazendo de conta que também tinha imenso para arranjar. Eu tinha apenas a minha cara lavada com sabonete e creme nívea. Sobrancelhas, as mesmas de sempre. Maquilhagem, inexistente! Na cabeça, um totó minúsculo no topo, muito mal domado pela falta de desfriso! Não me lembro do que tinha vestido, mas seria certamente preto, a cor mais dominante do meu guarda-roupa na altura.
Depois de muitas voltas no WC, lá decidi avançar para a sala do Inferno. A sala de casting era enorme com uma profundidade de pelo menos 10 metros, dividida por duas colunas de cadeiras praticamente repletas de modelos. Ao fundo, uma mesa onde estava o “Diabo” ao centro, rodeado pelos seus discípulos.
As duas Tops do WC já se tinham unido aos restantes Tops da altura e todos tinham uma postura super confiante que decidi estudar até à medula. Não sabia até à altura o que era um casting, mas iria aprender nesse dia!
Avançamos pelo corredor central o único e durante o caminho senti de frente o olhar curioso do “Diabo” e por trás os restantes olhos colados ao meu pescoço. Ou seria ao totó ridículo?
Sentámo-nos na coluna da esquerda, na fila da frente e esperamos a nossa altura para mostrarmos o que valíamos.

Afro
Passados dois dias lá fui, toda contente com as minhas calcinhas "made in Outurela"!
Cheguei ao casting e estava lá imensa gente da agência, a Y., o BR, (ambos acabaram por apanhar o trabalho), o AC., o O. Eu tinha a mania de usar o cabelo apertadíssimo e colado a cabeça. Assim que me viu, o AC ficou chocado e mandou-me ir a casa de banho molhar o cabelo e solta-lo, foi o que fiz. Quando cheguei cá fora a Y. deu-me um conselho muito útil :"Não os deixes brincar muito com o teu cabelo nem desfrisar, conselho de quem já passou por isso" eu fiquei chocada por ela dizer aquilo, pois o meu sonho era ter o cabelo liso.
Pus os meus únicos saltos altos que tinha comprado na Berska (era a única loja que tinha numero 41), não combinavam com a roupa mas era o que havia...

O CASTING

Blakie
Durante mais de uma hora vi vários manequins avançarem para a mesa. Todos eles tinham o objecto mais precioso de um manequim: O book. Eu e a minha irmã tínhamos apenas a cara e a coragem.
Percebi que os mais conhecidos ali estavam apenas para marcar o ponto, (ou seria um acto masoquista do “Diabo”?) e saiam do casting com um ar seguro, certos de estarem confirmados para o trabalho…
Passada bastante tempo, já a sala estava praticamente vazia, o “Diabo” levanta-se e decide “desfilar” pelo corredor central olhando de forma altiva e snob para os restantes pobres que aguardavam pelos seus “15 minutos de hipótese”.
Nós que estávamos sentadas mesmo à frente ouvimos apenas o seguinte: “Não muito obrigada.”!
Nunca me senti tão humilhada por ninguém, mas saí da sala de cabeça erguida!
Não tive a hipótese de demonstrar nada do que havia aprendido até então e tinha apenas gasto o meu tempo e parte dos meus sonhos…

Afro
Chamaram o meu nome e aí a porca torceu o rabo! Comecei a transpirar e a ficar nervosíssima! Entrei na sala, uma senhora muito simpática, e um Camera-man, pediram-me que me apresentasse (nome, idade, agência) e ligaram o rádio com música techno (que ate então não fazia parte da minha playlist) e pediram-me que tirasse os sapatos e dançasse como uma louca, e ao pé-coxinho! Nesse momento todos os musculos do meu corpo bloquearam e fiz a danca mais ridicula de todos os tempos AO PE COXINHO E A OLHAR PARA CIMA!!! Quem me dera apanhar essa cassete..., e ela so me dizia:"Relaxa Afro, relaxa!", "Descontrai!" e eu a saber que estava a fazer figura de parva parei, e pronto fui-me embora a corar por todos os lados.

CONCLUSÃO

Blakie
Decidi que jamais voltaria a fazer um casting para aquele cliente em específico… Um ano e meio mais tarde saída de um desfile, ele veio ter comigo e disse o seguinte: “Você tem que fazer o meu desfile”. É claro que acabou por pagar muito mais do que era suposto na altura... Como dizem os chineses "A vingança é um prato que se come frio"! Há coisas fantásticas, não há?

Afro
Obviamente não apanhei o trabalho e cada vez que tinha castings para comerciais, ou não ia, ou ficava nervosa e corria-me super mal!

Blakie & Afro

Duas mulheres | Duas gerações | Dois caminhos | Duas experiências | Duas visões

Somos duas mulheres negras a viver fora de África. As nossas vidas cruzaram-se por termos optado pela mesma profissão. Tornamo-nos amigas…
Vamos aqui falar sobre a nossa experiência como profissionais da moda. Sim, nós somos mesmo profissionais do meio! Não nos estamos a armar em boas!
Por favor não nos julguem actrizes (?) acabadinhas de participar em 3 minutos de “Moranguitos”, que automaticamente se julgam modelos! Sem ofensa…
Coitado do Andy! Mal sabia que seria reduzido a 1/5 do tempo...
Chegámos à conclusão que a única coisa que nos diferencia é o facto de sermos de gerações diferentes. A nossa experiência no afamado “mundo da moda” permitiu-nos ter a coragem de criar um blog onde se fale do que realmente acontece no universo da moda quando se é de raça negra.
Talvez o façamos juntas, talvez tenhamos opiniões diferentes acerca do mesmo.
Mas é exactamente por isso que vale a pena ser-se humano. Porque com essa condição ganhamos (nem sempre) uma coisinha pensante, mais conhecida por cérebro. Ele serve apenas para dar ordens à restante massa corporal que o rodeia e também para nos ajudar a raciocinar. As conclusões são obrigações óbvias!
Quando não nos apetecer desancar no universo, vamos também dar aquelas dicas sobre temas que todas as mulheres, em especial as negras adoram: maquilhagem, cabelos, cremes, entre outros tantos que acharmos valer a pena analisar neste nosso pequeno universo de escárnio e maldizer.

A mind is a terrible thing to waist” (Dr. Martin Luther King)

Blakie